O Vasco já tem o seu orçamento para 2021 e orçou R$ 145.958.272,24 de superávit líquido para a pasta, sendo R$ 82.843.547,66 com vendas de jogadores. O Esporte News Mundo teve acesso a íntegra do documento, e o destrincha nesta reportagem especial. O orçamento será votado pelo Conselho Deliberativo do Vasco na próxima segunda-feira, presencialmente, na sede náutica da Lagoa, na Zona Sul do Rio de Janeiro – na mesma oportunidade, Roberto Monteiro, presidente do órgão, colocará em votação a ata da reunião que reprovou as contas de 2018 do presidente Alexandre Campello. São previstos pelo Vasco para 2021 os valores de R$ 269.495.969,09 de receitas com o futebol profissional, sendo R$ 123.537.696,85 de despesas. Os destaques da pasta ficam por conta do orçamento de R$ 28,2 milhões de receita por participação e premiação em competições que o clube participe, R$ 82,8 milhões com venda de jogadores – rubricado no documento como direitos federativos -, R$ 19,3 milhões com patrocínios, R$ 152,6 milhões com direitos de transmissão de jogos, e R$ 3,8 milhões com vendas de jogos e bilheterias. Já no lado das despesas do futebol profissional, os destaques do orçamento de 2021 do Vasco ficam por conta em quase R$ 100 milhões de folha (somando jogadores, comissão técnica, férias, décimo terceiro e direitos de imagem), R$ 12,4 milhões com contratações de nomes para o futebol profissional do Cruz-Maltino, R$ 5,8 milhões com despesas de viagem e R$ 1 milhão de comissão e intermediação de atletas. O orçamento, no geral, prevê R$ 365.524.234,00 de receita bruta em todas as áreas do Vasco em 2021, sendo R$ 342.718.149,00 de receita líquida. Na despesa, o número é o de quase R$ 225 milhões. É estimado na próxima temporada um superávit líquido de R$ 139.366.059,00, o que representa uma margem líquida de 40,7%. Em comparação com o orçamento 2020, uma redução de aproximadamente R$ 15 milhões no superávit líquido do ano vigente. Voltando às pastas específicas do orçamento do Vasco para 2021, ganham destaques R$ 14,3 milhões com doações para o centro de treinamento – mesmo valor orçado como despesa do CT -, R$ 25 milhões de receita com mecanismos de solidariedade, R$ 27,6 milhões com o programa de sócio-torcedor, R$ 3,6 milhões de receita por meio dos sócios estatutários do clube, R$ 1,7 milhão de déficit com assessoria e Vasco TV, além de R$ 1,1 milhão de déficit com basquete. Também aparecem déficits no orçamento de 2021 do Vasco para o Conselho Deliberativo (R$ 51,5 mil), para o Colégio Vasco da Gama (R$ 1,4 milhão), para a presidência (R$ 848,2 mil), contratos contenciosos (R$ 1,9 milhão), natação (R$ 579,6 mil), remo (R$ 926 mil), atletismo/LPO/paralímpico (R$ 501,4 mil), centro de memória (R$ 518,1 mil), departamento de obras e engenharia (R$ 2,5 milhões), médico (R$ 7 milhões), patrimônio (R$ 17,2 milhões), e finanças (R$ 31,4 milhões). Estes números que vão a votação foram feitos ainda pelo departamento de finanças de Alexandre Campello. Jorge Salgado, presidente eleito do Cruz-Maltino, assume o clube somente na segunda quinzena de janeiro do próximo ano.
Fonte: Esporte News Mundo
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