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Foto do escritorLPVRJ

Vasco passou metade da era dos pontos corridos brigando para não ser rebaixado; veja números

Tetracampeão brasileiro, tricampeão sul-americano, campeão da Copa do Brasil, detentor de uma das maiores torcidas do país e com uma das histórias mais bonitas e importantes do esporte nacional. A grandeza do Vasco é indiscutível, mas ela não tem se refletido em campo na era dos pontos corridos do Campeonato Brasileiro. Das 14 edições da Série A neste modelo disputadas até aqui, em sete brigou contra o rebaixamento, caindo em três delas. A luta contra o descenso — assim como tem acontecido nesta temporada — ocorreu em 2003, 2004, 2005 e 2018. As quedas foram em 2008, 2013 e 2015 (veja ao final da matéria uma tabela detalhada). Já os anos sem "perrengue" também não foram muito animadores, tirando 2011, quando disputou o título até a última rodada com o Corinthians e ficou com o vice-campeonato. Em 2012 foi quinto, em 2006, sexto, e em 2017, sétimo, quando obteve uma vaga para a pré-Libertadores. Nos outros, ficou na metade da tabela. Aproveitamento na 23ª rodada é parecido com os dos anos das quedas Após um início animador no Campeonato Brasileiro de 2020, onde chegou a ser líder na terceira rodada, o Vasco entrou em queda livre e novamente já se encontra em situação delicada desde a 17ª colocação, na zona de rebaixamento, com 24 pontos. O sinal de alerta em São Januário precisa estar ligado principalmente ao se comparar o aproveitamento atual com os dos anos em que caiu para a Série B. Passadas 23 rodadas — o Cruz-Maltino tem um jogo a menos — o aproveitamento é de 36%. Em 2018, quando foi rebaixado pela primeira vez, o percentual era de 37%. Já em 2013, na segunda queda, era 34%. A única temporada bem abaixo foi em 2015, quando tinha apenas 18%. Após a derrota acachapante para o Ceará por 4 a 1, em casa, na última segunda-feira (30), o técnico-interino Alexandre Grasseli revelou uma cobrança forte da diretoria em cima de jogadores e comissão técnica. "A cobrança foi feita aos jogadores, à comissão técnica. Essa cobrança é forte de quem quer ganhar, de quem quer vencer, de uma direção que busca o melhor para o clube. A gente sabe de todas as dificuldades que estamos passando. A mensagem que eu passo é que fomos cobrados, todos os jogadores e comissão técnica, e temos que dar a resposta o mais rápido possível. Não podemos mais viver em uma situação como essa. O que digo é que vamos trabalhar, porque a gente sabe que, no futebol, as coisas só melhoram com trabalho. E tenho certeza que, com o trabalho sendo feito, podemos superar essa instabilidade. Nossa resposta tem que ser maior que a de todos para buscarmos coisas grandes", declarou Grasseli, que tem substituído Ricardo Sá Pinto enquanto o português se recupera da Covid-19. Anos em que brigou contra o rebaixamento 2003 - terminou em 17º / melhor colocação: 11º 2004 - terminou em 16º / melhor colocação: 12º 2005 - Se safou na antepenúltima rodada e terminou em 12º / melhor colocação: 4º (na 3ª rodada) 2008 - rebaixado na 18ª colocação 2013 -rebaixado na 18ª colocação 2015 - rebaixado na 18ª colocação 2018 - terminou em 16º / melhor colocação: 2º (na quarta rodada) Anos em que ficou fora da briga contra o rebaixamento 2006 - terminou em 6º / melhor colocação: 4º 2007 - terminou em 10º / chegou a ser 1º na quarta rodada e a pior colocação foi 13º 2010 - terminou em 11º / chegou a ficar na zona de rebaixamento entre a 6ª e a 10ª rodada 2011 -Vice-campeão 2012 - terminou em 5º 2017 - terminou em 7º / vaga na pré-Libertadores 2019 - terminou em 12º / chegou a ficar na zona de rebaixamento da 1ª à 8ª rodada Aproveitamento na 23ª rodada em relação aos anos das quedas 2020 - Aproveitamento: 36% - 24 pontos (um jogo a menos) - 17ª colocação 2015 - Aproveitamento: 18% - 13 pontos - 20ª colocação 2013 - Aproveitamento 34% - 24 pontos - 17ª colocação 2008 - Aproveitamento: 37% - 26 pontos - 14ª colocação






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