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Foto do escritorLPVRJ

Vasco faz convite ao menino Luiz Eduardo, vítima de injúria racial, para teste na base

O Fluminense e o Vasco abriram as portas das suas categorias de base a Luiz Eduardo, de 11 anos, que relatou ter sofrido injúria racial durante um torneio infantil de escolinhas em Caldas Novas (GO). Representantes dos dois clubes cariocas procuraram a família do garoto nesta sexta-feira. O time das Laranjeiras entrou em contato com os pais do garoto e com o Uberlândia Academy, equipe em que o menino atua, para consultar o interesse na oportunidade e para viabilizar uma avaliação na categoria de base do clube no RJ no começo de 2021. Já a equipe de São Januário entrou em contato com Leonês Antônio da SIlva, pai de Luiz Eduardo. O convite para um teste foi feito para o começo do ano que vem, quando as categorias de menor idade retomarem as atividades paralisadas pela pandemia. Segundo Leonês, em contato com o ge, existe a previsão de a família estar no Rio entre fevereiro e março. O Santos foi outro clube que abriu as portas para o menino e o convidou para testes. O episódio envolvendo o jovem Luiz Eduardo repercutiu nas redes sociais e gerou grande comoção entre os internautas, que têm marcado jogadores e clubes para os quais torcem pedindo um teste para o garoto. Recentemente, o Fluminense tomou outra iniciativa social bastante elogiada. O clube deu abrigo para 13 jovens oriundos de Alagoas, Paraná, Amazonas e Paraíba, entre 12 e 18 anos, que vieram para o RJ tentar seguir a carreira de jogador de futebol e estavam sendo mantidos em cárcere privado por um homem em um sítio em Duque de Caxias, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Entenda o caso de Luiz Eduardo O caso de Luiz Eduardo ganhou repercussão na noite desta quinta-feira e gerou indignação nas redes sociais. Em um vídeo, o garoto de 11 anos, do Uberlândia Academy, aparece aos prantos relatando ter ouvido injúrias raciais durante um jogo da categoria sub-11 da Caldas Cup, torneio infantil de escolinhas, em Caldas Novas, interior de Goiás. As ofensas teriam partido de Lázaro Caiana de Oliveira, técnico do Instituto S.E.T. Com autorização da família, o relato foi publicado pelo Uberlândia Academy, time de Eduardo, juntamente com uma nota de repúdio. No comunicado, a Uberlândia Academy informou que acionou a Polícia Militar e registrou Boletim de Ocorrência: "Após tomarmos ciência do fato, não tivemos dúvidas, acionamos a Polícia Militar, fomos à delegacia e fizemos um boletim de ocorrência. De antemão manifestamos que iremos até às últimas instâncias em defesa de nosso aluno e contra mais um ato deplorável que mancha a imagem do futebol", diz a nota. Lázaro Caiana de Oliveira, técnico do Instituto S.E.T., nega as acusações. Ele postou um vídeo nas redes sociais se defendendo. - Ninguém da arbitragem ouviu, nem da comissão de ambas as equipes, e nem da organização tais ofensas feitas ao atleta. Nós iremos até o fim pra provar que nós somos inocentes - afirma.




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