O ano de 2020 não vai deixar boas lembranças para a torcida do Vasco. Com exceção da chegada do artilheiro Germán Cano e breve momento de glória na liderança do Brasileirão, foram poucos os motivos para comemorar. Campanha ruim no Carioca, trocas de comando, pandemia, eleições conturbadas e ameaça de rebaixamento do Brasileirão. Relembre o ano do Cruz-Maltino. Janeiro: O Vasco começou o ano sob o comando de Abel Braga, contratado para substituir Vanderlei Luxemburgo. O mês de janeiro foi marcado pela contratação que se mostraria a mais acertada do ano. O artilheiro Germán Cano foi recepcionado com festa pela torcida, que armou um pequeno Caldeirão Aeroporto do Galeão. Em campo o time acabou derrotado pelo Flamengo, por 1 a 0, no primeiro clássico do ano, em partida com muitos garotos e reservas de ambos os lados. Fevereiro: O segundo mês do ano foi de dificuldades para Abel Braga, que não conseguia convencer os torcedores, além de dividir opiniões por poupar jogadores titulares para os torneios eliminatórios. O time foi novamente derrotada em clássico contra o Botafogo, no Nilton Santos e ficou fora das semifinais da Taça Guanabara. Na Sul-Americana, estrou com vitória sobre o Oriente Petrolero, por 1 a 0, em São Januário. Pela Copa do Brasil, o primeiro jogo contra o Altos-PI terminou empatado em 1 a 1. Março: O terceiro mês de 2020 já trouxe a primeira troca de comando na Colina. Abel não resistiu aos maus resultados e acabou deixando o clube após nova derrota contra os rivais locais, dessa vez para o Fluminense, que deixou o clube também fora das semifinais da Taça Rio. Com a pandemia do Covid-19 a plano vapor, as competições foram suspensas e os atletas colocados em isolamento. No dia 30, Ramon Menezes foi efetivado como novo treinador. Abril, Maio, Junho e Julho Durante quase três meses o elenco e comissão técnica realizaram trabalhos de maneira remota devido ao isolamento imposto pela pandemia. A rotina foi retomada no dia 28 de junho, com o retorno do Carioca, em que o time derrotou o Macaé, por 3 a 1, com três gols de Cano, na estreia de Ramon no comando da equipe. No dia 2 de julho, novo triunfo, dessa vez sobre o Madureira. Os resultados, no entanto, não foram suficientes para a classificação para a fase decisiva do Estadual. Agosto: O mês de agosto foi maracado pela era do "Ramonismo" no Vasco. O ex-jogador e ídolo dos anos 90 passou a ser exaltado pelo bom trabalho, que levou a equipe à liderança do Brasileirão, após três rodadas e à classificação na Copa do Brasil, diante do Goiás. Setembro: A euforia deu lugar à frustração com a queda brusca de rendimento da equipe sob o comando de Ramon. O treinador passou a ser contestado e não conseguiu passar pelo Botafogo, na Copa do Brasil, enterrando as esperanças de título ainda em 2020. Outubro: Ramon não resistiu à derrota por 3 a 0 para o Bahia, em Pituaçu no início do mês e acabou demitido após 16 partidas: oito vitórias, três empates e cinco derrotas. Para a vaga o Vasco foi busca o português Ricardo Sá Pinto. Novembro: Os bastidores dominaram o noticiário do Vasco no mês de novembro. O processo eleitoral de sucessão do presidente Alexandre Campello foi tumultuado, com duas votações em dias diferentes, dois candidatos que se declararam vencedores (Leven Siano e Jorge Salgado), além de uma batalha nos tribunais. Em campo, Sá Pinto seguia sem convencer e o time via o temor de um novo rebaixamento virar realidade. Dezembro: A Justiça do Rio declarou Jorge Salgado o presidente legítimo do Vasco. Nos gramados, o Vasco era eliminado pelo Defensa Y Justicia, na Sul-Americana e não conseguiu deixar o temido Z-4. Após muita pressão interna e externa, Sá Pinto acabou demitido. O Cruz-Maltino finaliza o ano na zona de rebaixamento e em busca de um novo nome para comandar a equipe. O mês também teve barca e os atletas Martin Benitez, Ribamar, Breno, Ramon e Fellipe Bastos deram adeus ao clube, após o fim dos respectivos contratos. Fonte: Esporte News Mundo
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