Gilmar Ferreira @gilmarferreira
Ja há o entendimento entre o atual e o próximo presidentes do Vasco de que a troca no comando técnico é inevitável. O time estagnou, os jogadores não exibem confiança nas filosofias de Sá Pinto e o time precisa de 11 pontos, pelo menos, nos 36 em disputa para ficar na Série A.
Mas, ao que parece, enxergou-se também que o problema no futebol do clube é estrutural, e não pontual. Não adianta só trocar o treinador. A acomodação é geral e, com exceção da passagem de Vanderlei Luxemburgo em 2019, o desempenho do departamento ficou abaixo do desejável.
Caso que ilustra a falta de comando é o do preparador-físico Miguel Moreira, que chegou com Sá Pinto, em outubro. Ele viajou a Portugal há mais de 20 dias para acompanhar o sepultamento da avó e não retornou. O trabalho tem sido conduzido por Mauro Britto, da comissão do clube...
Fato é que a preparação dos jogadores ficou abaixo do esperado em 2020. E como 2021 será um ano sem pré-temporada, até mesmo a troca do coordenador científico Marcos Cézar está sendo avaliada. Ele foi contratado ao Ceará para o lugar de Daniel Gonçalves, que foi para o Palmeiras.
Em resumo: a programação dos jogadores prevê folgas para os dias 31 de dezembro e 1 de janeiro. Pode ser que seja um sinal de mudanças profundas visando não apenas a permanência na divisão principal como a reconstrução de um departamento de futebol à altura da grandeza do Vasco.
Fonte: Twitter do jornalista Gilmar Ferreira/Extra
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