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Entrevista coletiva desta 2ª-feira de Jorge Salgado deve ser focada em suporte ao departamento de fu

Jorge Salgado marcou para amanhã sua primeira entrevista coletiva como presidente do Vasco. Mas não falará sobre contratações, dispensas, demissões. A preocupação ainda é dar suporte ao departamento de futebol e fortalecer o trabalho pela manutenção do clube na Série A. O time está na 17ª colocação, três pontos a menos que o 16º, e o simples risco da queda para a Série B em 2021 assusta os futuros governantes. Mas isso não quer dizer que já não esteja atuante. Embora a posse só ocorra em 20 janeiro, o novo presidente vascaíno corre atrás de um dinheiro que possa amenizar os atrasos do clube. Alexandre Campello conseguiu avanços significativos nos processos internos, besteira não reconhecer. A gestão técnica e econômica no futebol, porém, foi uma lástima que Salgado tentará com reforço de um executivo que melhore as duas variáveis. Este, aliás, é um tema delicado. A maioria dos torcedores avalia o trabalho dos executivos de futebol de forma equivocada, achando que o bom é o que contrata ou leva um time às conquistas. E não é assim. As variáveis mais importantes para a avaloação de um executivo é a eficiência na produção e a valorização dos chamados "pratas-da-casa". Pricipalmente, no caso dos clubes endividados e no cenário atual onde as conquistas estão condicionadas à capacidade de investimento. O restante é dividido com treinadores e demais profissionais envolvidos na estrutura. Só gastando menos com a aquisição de jogadores medianos e trabalhando bem no aproveitamento dos jovens que revela é que se consegue mudar de patamar. E não estou inventando a roda – ela gira assim em qualquer continente. E há décadas. Poderia falar tanto da história do Barcelona, quando optou pela geração produzida em "La Masia", quanto do Flamengo da "Era Zico". O sucesso vem a partir do que se produz, e não do que se adquire. Pobre do Fluminense se não fossem os meninos que brotam do Vale das Laranjeiras e são lançados cada vez mais cedo no time de cima. Porque é com o dinheiro arrecadado na venda desses direitos econômicos que o clube obtém a sobrevida, enquanto não tem as grandes parcerias comerciais. Em antítese, é por isso que Vasco e Botafogo sofrem na parte de baixo da tabela do Brasileiro. Porque não dá para competir sem um bom gestor, profissional, com metas a entregar. Tomara que o vascaíno Jorge Salgado e o botafoguense Durcesio Mello, que tomarão posse em 2021, enxerguem que não há outro caminho para a salvação... Fonte: Blog Futebol, Coisa & Tal - Extra Online


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