O desembargador Werson Rego abriu um processo criminal contra Eurico Brandão, o Euriquinho — filho do ex-presidente Eurico Miranda — e Leven Siano, ex-candidato à presidência do Vasco. Nas queixas-crimes, o magistrado reuniu uma série de prints de postagens dos dois fazendo insinuações à sua atuação nos tribunais. Rego foi um declarado apoiador do ex-candidato Julio Brant, que segundo o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), ficou em segundo lugar no pleito cruzmaltino. O desembargador alega que eles estão incursos nas penas dos artigos 139 (Difamar alguém, imputando-lhe fato ofensivo à sua reputação) e 140 (Injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro) do Código Penal, combinadas com as causas de aumento previstas no artigo 141, incisos II (contra funcionário público, em razão de suas funções) e III (na presença de várias pessoas, ou por meio que facilite a divulgação da calúnia, da difamação ou da injúria), em concurso material, na forma do artigo 69. Rego solicita que as penas sejam revertidas para o pagamento de 100 salários mínimos para Euriquinho e 200 salários mínimos para Leven Siano, com as rendas sendo doadas integralmente ao Colégio Vasco da Gama, instituição de ensino situada dentro de São Januário e que fornece estudos aos atletas do clube. Existe a hipótese de uma composição civil entre as partes envolvidas. Caso não se chegue a um acordo, o Ministério Público oferece uma transação penal. Se isto também não for aceito, o processo segue o trâmite normal estabelecido pelas leis. Nos últimos dias, Euriquinho apagou algumas de suas postagens no Twitter, assim como alguns perfis vascaínos que apoiaram o candidato Leven Siano. Alguns dos prints reunidos pelo desembargador em sua peça, que é assinada pelo advogado João Riche
Fonte: UOL
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