Sob o comando do português Ricardo Sá Pinto, o Vasco não vive bom momento no Campeonato Brasileiro. Na zona de rebaixamento, o Cruz-Maltino é o 17º colocado da competição com 28 pontos. E o aproveitamento do técnico, de 23,1%, é pior que dos treinadores que acabaram rebaixados com o clube em 2008, 2013 e 2015. Em 2020, o clube começou o Brasileirão comandado por Ramon Menezes, que, em início de carreira, parecia fazer bom trabalho. Foram 50% de aproveitamento nos primeiros 12 jogos da equipe na competição, que deixavam o Vasco na parte de cima da tabela. Após uma sequência de quatro jogos sem vitórias, entretanto, incluindo uma derrota para o Botafogo na Copa do Brasil, o treinador acabou demitido, dando lugar, dias depois, a Sá Pinto. No primeiro dos vexames da equipe de São Januário no Brasileirão, em 2008 os três que passaram mais tempo no comando do time tiveram aproveitamento muito ruim. Renato Gaúcho, que estava na partida que decretou o primeiro rebaixamento, contra o Vitória, foi o "menos pior", com 35,9% dos pontos. Depois, Antônio Lopes, o mesmo de tantas glórias no final da década de 1990 e no início dos anos 2000, teve 35,2% de aproveitamento. Para "completar" o trabalho, Tita teve 33,3%. Já em 2013, no segundo dos descensos do Vasco, mais três técnicos tiveram aproveitamentos acima do português que comanda a caravela vascaína em 2020. Dorival Júnior somou 40,2%, Paulo Autuori teve 51,2% e Adilson Batista teve 52,4%, mas nenhum deles conseguiu evitar a queda do clube para a Série B pela segunda vez. No ano de 2015, Celso Roth comandou o Vasco com apenas 30,3% no Campeonato Brasileiro até ser substituído por Jorginho, que mesmo com 49,1% em uma campanha de recuperação naquele ano não conseguiu evitar a queda. Foi no terceiro e último rebaixamento do Vasco que Doriva, que somou apenas 12,5% dos pontos em oito jogos do Brasileirão naquele ano, foi o único a registrar números abaixo do português.
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